A vida em parábolas...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

43 - Nem tudo é fácil


Foto: Onny

Nem tudo é fácil
(Cecília Meirelles)

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.

É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada.

É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.

É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.

É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.

É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.

É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.

É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.

Se você errou, peça desculpas...

É difícil pedir perdão?

Mas quem disse que é fácil ser perdoado?

Se alguém errou com você, perdoa-o...

É difícil perdoar?

Mas quem disse que é fácil se arrepender?

Se você sente algo, diga...

É difícil se abrir?

Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?

Se alguém reclama de você, ouça...

É difícil ouvir certas coisas?

Mas quem disse que é fácil ouvir você?

Se alguém te ama, ame-o...

É difícil entregar-se?

Mas quem disse que é fácil ser feliz?

Nem tudo é fácil na vida.

Mas com certeza nada é impossível...

Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos,

Mas também tornemos todos esses desejos,

REALIDADE !!!

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

42 - Mais desafios e nostalgia!

Mais um desafio superado! Comecei 2010 bem! Desta vez foi de bike. Acho que já mencionei aqui a minha paixão por ciclismo. Se não, essa história teve início na minha infância, lá pelos 6-7 anos, quando ganhei a minha primeira bike, uma Caloi Berlineta verde, a popular "chifre de bode"...rs...isso por causa do guidon. Anos 70...ei-la:
Foto: Internet
Era assim mesmo, que saudade! Foi nela que, claro, com uma par de rodinhas, aprendi as minhas primeiras pedaladas e me apaixonei definitivamente.
Depois dela tive uma Monareta, da Monark, era de cor metalizada..um luxo pra época:
Foto: Internet

a que tive era praticamente igual essa da foto, mas a cor era um cinza. Enfim, eu crescia e as bicicletas idem. Estávamos nos Anos 80. Porém, o meu sonho de consumo era uma Caloi Cross Azul, aquela que tinha uma plaquinha com um Puma Preto na frente. Vejam bem como somos presos a convenções desde a infância. Eu achava que não poderia ter uma bicicleta daquelas porque eu era menina, ah, se fosse hoje, não estaria nem aí.
Foto: Internet
Era muito linda, cheia de detalhes, aro 20...se encontrasse uma hoje compraria só para realizar meu sonho...hehehe.
Do aro 20 pulei pro aro 26, afinal agora eu já estava bem grandona...rs...e aí veio a outra Caloi, a Fiori, que era branca, de pneus finos e com cestinha...cheia de flores azuis no quadro, um charme e feita pra mocinhas...rs...

Foto: Internet
A minha era muito parecida com essa, infelizmente não tenho foto e nem encontrei na internet.
A penúltima ainda tenho guardada, quase não a uso porque é um pouco pesada. Foi uma das primeiras Caloi Mountain Bike. Cor de rosa, cestinho, pneus pra terra, câmbio de 5 marchas:

Foto: Internet
Essa da foto é bem parecida, mas não é ela. Quando tiver oportunidade troco a foto pela real.
A bike atual também é uma Caloi, que adquiri do meu sobrinho. É uma Aluminum preta, de 21 marchas e que já incrementei com um novo câmbio Shimano, banco Velo, pneus e porta-squeeze novos. Tem uns detalhes em amarelo e, modéstia à parte, é muito linda e boa de pedal. Foi nela que retomei esse hobby aqui em BH, onde pedalo na Avenida Andradas e na orla da Lagoa da Pampulha. O próximo passo é me juntar a esses grupos que pedalam à noite e fins de semana para ampliar meus contatos e passeios.
Retornando ao que me levou a escrever esse post, nesse finde fiz uma estripulia, como diria minha mãe. Fiz o percurso de Candeias a Campo Belo de bike, via asfalto.
Achava, pelas placas que seriam 15 km de ida mais 15 de volta, porém, ao percorrer o mesmo caminho de carro, percebi que na realidade pedalei 23 de ida mais 23 de volta...uau...nem acreditei! Claro que teve momentos de parar, respirar, tomar hidrotônico, empurrar a bike, mas a maior parte foi pedalando mesmo. Essa contagem foi desde a casa da minha mãe até a praça da Igreja Matriz de Campo Belo.
E ainda peguei chuva, tráfego intenso de carretas numa rodovia praticamente sem acostamento. Mas pasmem, a maioria dos caminhoneiros respeitou, incentivou, afastou para não oferecer risco.
Só sei que estou muito feliz por ter cumprido esse desafio proposto há uns 2 anos e já planejando a próxima aventura, provavelmente por estrada de chão...rs...nada como aquela sensação de liberdade, do vento batendo no rosto, a bike veloz, o sentimento de superação, de se sentir viva, capaz, sem limites pra sonhar!!!

Foto: Jean Lucas

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

41 - Músicas são poemas...


Foto: Internet

Metade

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada Porque metade de mim é amor E a outra metade também.
Oswaldo Montenegro

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