A vida em parábolas...

domingo, 26 de julho de 2009

15 - Dia da Vovó!!!


Foto: Internet
Hoje é um dia especial. O Dia das Vovós!!! Parabéns a todas vocês!

Minha concepção de avó era como a do censo comum: uma segunda mãe. Com o tempo passei a considerar de outra forma. Avó é avó, não tem substituição. São ímpares, dotadas de um amor diferente do materno, um amor maduro, vivido, lapidado pelo tempo, pelas lembranças e tentativas de um fazer diferente.
Não sei se todos que passarem por aqui tiveram a feliz e rica experiência de conviver com sua (s) avó (s). Eu tive, graças a Deus! Cresci e me tornei gente grande na casa da minha vovozinha Maria, juntamente com minha mãezinha e irmã. Convivi bastante com ela, até os 17 anos quando resolvi bater asas e buscar o mundo, para fazer cursinho e logo depois a universidade. Depois disso meu convívio na casa interiorana ficou restrito às férias, feriados e fins de semana que eu viajava pra lá. O tempo passou, me tornei tia, mais adiante mãe, passando a entender melhor o significado tanto de mãe como avó, assistindo à estréia de minha própria mãe...rs...uma vez ela me disse: "quando você for mãe você entenderá". Ela tinha razão. Um caminho só existe quando você passa. Observei como minha mãe se tornara um ser mais tolerante, diferente daquela mãe estilo Mama Italiana que me criara até então...ah, a resposta: os netos! Um amor diferente, recheado de cuidados, proteções...rs...quem viu, quem vê. Papéis diferentes, circunstâncias também diferentes.
Voltando à história da minha Vozinha, com o passar dos anos ela envelhecera e já não conseguia fazer as coisas que mais gostava: os doces, as quitandas, as plantações de verduras, cuidar das galinhas e do meu cachorrinho Benji, meu primeiro animalzinho de estimação que um dia será homenageado aqui também. Ela teve uma queda, ficando um ano acamada, e eu era a única que acreditava que ela voltaria a andar. e advinhem: ela andou mesmo. Que felicidade! Porém, pelas fragilidades inerentes à sua idade, anos mais tarde ela teve outra queda, desta vez, somada a um quadro demencial que aflorara, a aprisionou totalmente na cama. Aos 98 anos ela partiu para ficar dentre aqueles que ela sempre cultuou no seu altarzinho religioso. Todos sofremos, mas mamãe foi a que mais sofreu, achava que não suportaria a ausência da Vovó. Com muita conversa e apoio ela foi aceitando e dessa forma vovó se libertando também. Chegara a sua hora, já parecia não mais estar ali naquele corpinho esquálido. Na época eu tinha mais de 30 anos mas me sentia a netinha da vovó, como me sentirei pra sempre.
Hoje as lembranças dela vêm ainda com muita frequência, mas de uma forma saudosa e positiva. lembro dos sabores, cheiros das comidarias. Saudade daquela comidinha caseira, feita no fogão à lenha e dos doces maravilhosos que só ela sabia fazer, era só pedir. Saudade de ajudá-la na horta, na coleta de frutas, de araruta pra fazer polvilho, de vigiar os ovinhos que ela colova pra chocar pra mim. Sempre amei a natureza e os animais, cresci no meio deles e com valores que sempre estimularam isso. Saudade dos chás caseiros que curavam dores, desamores, cólicas e as "ites". O segredo daqueles chás: o tempero essencial da vida: amor e carinho! Que vontade de saborear aquele arroz, feijão, batata frita e bife que só ela sabia fazer!
Obrigada, Vovó, de onde estiver, pela acolhedura, pelo carinho e amor que dedicastes a nós!
Que os que ainda tiverem suas vovós por perto percebam de verdade quem é essa mulher e sua força e possam retribuir a ela tudo o que ela lhes faz! São únicas! Aproveite-as bem!
Foto: Onny
Estas flores são minha homenagem para vocês!!! Um lindo domingo das Vovós pra todos!!! Beijos saudosos e com carinho, Onny.

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

14 - Ê ê ê, São Paulo!!!

Foto: Internet
Adoro quase todo tipo de arte, inclusive musicais. Assisti recentemente a essa montagem de "A Bela e a Fera" que está em cartaz há alguns meses no teatro Abril de São Paulo e amei!!! Nunca tinha assistido a um musical. Fiquei extasiada com os figurinos, cenários, interpetações, muito lindo mesmo. Recomendo a quem tiver oportunidade...não perca, vale a pena!!!
Imperdível também é assistir à nova saga do bruxinho mais famoso do mundo, o Harry Porter, ainda mais em 3D e no telão de 22 metros da sala Imax do shopping Bourbon, também nessa cidade que adotei como minha.
São Paulo continua a minha metrópole preferida para passeio...impagável caminhar pela Paulista, curtir os espaços gastronômicos, de arte, novidades por todos os cantos e até mesmo pegar o metrô...lá encontro muito do que aprecio na vida...êta cidade danada de bôa, sô!!! Ah, e não faltou a garoa, claro!
Um ótimo finde a todos!!!

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

13 - Aprendendo com os Porcos-Espinhos...

Foto: Internet
Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio.
Os Porcos-Espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: com sabedoria voltaram a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
Moral da história: "O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com a limitação do outro e consegue admirar suas qualidades". (Internet)

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

12 - As incongruências do Amor...

O que seria o Amor senão a essência da vida?
Como falar desse sentimento tão raro, tão desejado e às vezes nem percebido?
Como seria viver sem Amor?
Por que buscamos tanto amar e quando vivemos isso não damos conta?
Seria nosso ego tão grande a ponto de não dar espaço para o Amor?
Ou seria ele tão pequeno que não ousamos abrir espaço para compartilhar?
Aprendemos que Amar é o meio, a viagem ao encontro do outro. Foi-nos ensinado a buscar o outro para nossa completude. Completar? Será que falta algo em mim? Prefiro ver por um outro ângulo. De uma forma em que o encontro com o outro não seja para completar, mas para somar. Em que a felicidade seja compartilhada e a cada percalço haja uma aproximação e não um afastamento.
Somos seres ímpares desejando formar um par. Resta-nos a grande tarefa: cuidar daquilo que tanto buscamos como uma florzinha rara. Pois sem perceber essa flor murcha e se vai. E para mim, essa história de "um amor se cura com outro" é a maior balela. Acredito que Amores de verdade não acontecem todo dia e duvido mesmo que aconteçam mais de uma vez.

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posted by Mundo da Onny at 19:26 5 comments